25 anos após a privatização do setor
Após 25 anos de privatização o setor de telecomunicações vive os frutos da desestatização! Inúmeros empreendedores de todas as regiões do Brasil montaram suas redes e expandiram sua atuação, cada um em sua região atendendo tanto o mercado residencial quanto o mercado coorporativo, nas áreas urbanas e rurais. O modelo colocado a 25 anos atrás era o do duopólio, modelo este o qual não resistiu perante o advento da internet que aportou no país um pouco antes da privatização.
Com o desenvolvimento tecnológico que ocorreu em todo o mundo houve uma convergência das comunicações para uma única “estrada” e uma “via” única de istribuição por redes de protocolo aberto ou redes “IP” o qual não suportou o crescimento e foi remodelado de IPV4 para o IPV6. Toda esta convergência de serviços trouxe para o mundo “IP” as comunicações de voz e de vídeo e como se toda a humanidade estivesse se reinventando, iversos tipos de serviços passaram a ter uma dependência da rede mundial de internet.
Analisando o passado, quando vemos o histórico das maiores operadoras de telecomunicações que acabaram se unindo e acabaram sendo divididas ou vendidas, que vemos claramente que fica impossível para uma grande empresa investir sozinha em um pais de dimensões gigantescas e com diferenças tão expressivas como o Brasil. No cenário inverso as pequenas empresas, estimuladas pela assimetria regulatória, pela essencialidade dos serviços de acesso à internet, pelo desenvolvimento social e tecnológico puxado pelo avanço da indústria 4.0, são as maiores promessas de expansão e crescimento atraindo investimento de todas ás áreas.
Quais as maiores dificuldades do setor?
Hoje a maior incerteza para o prestador de pequeno porte, é o alto valor que as detentoras de infra-estrutura exigem pela indenização do direito de passagem. As agências reguladoras prometem uma remodelação da resolução conjunta entre ANATEL, ANEEL e ANP, ainda para o primeiro semestre o ano de 2023.